MANSUR: artista conta sobre carreira e os singles Bambi e Palmistry (Entrevista)
Jovem artista, MANSUR caminha em direção ao futuro carregando consigo elementos do passado
Publicado em 28 de maio de 2022, por Matheus Soares • Entrevistas, MúsicaNos últimos dias, o TikTok esteve no olho do furacão em uma polêmica envolvendo grandes gravadoras e cantoras pop. Segundo relatos de algumas, principalmente Halsey, novas músicas só são trabalhadas caso obtenham grande alcance e uso na plataforma. Ao mesmo tempo em que situações assim acontecem, podemos destacar que muitos artistas ganham notoriedade e apoio através de vídeos rapidamente produzidos. E este foi o caso de Mansur, que vem atuando desde 2021 no meio musical, sendo que recentemente ganhou uma grande exposição e repercussão por meio de um vídeo postado nessa mesma plataforma.

(MANSUR/Divulgação)
MANSUR é um cantor, compositor e produtor brasileiro que define seu som como “nostálgico e psicodélico”, tendo sido influenciado por sonoridades diversas como a de Djavan, Tyler, The Creator e Astrud Gilberto. Ele vem desenvolvendo sua identidade musical desde os 14 anos, quando aprendeu, durante a pré-adolescência, a produzir suas músicas de forma independente e sem equipamentos profissionais — usando apenas o seu computador domiciliar.
Com referências à bossa nova dos anos 1960/1970, suas músicas transmitem nostalgia ao meio de produções etéreas, e letras simbólicas e contemporâneas, também evocando os astros clássicos da MPB ao mesclar inglês com português em seu trabalho, ora com faixas intituladas na língua estrangeira — mas cantadas inteiramente em sua língua materna; ora fundindo ambas em uma única canção. MANSUR é um jovem artista que caminha em direção ao futuro, carregando consigo elementos do passado.

(MANSUR/Divulgação)
Como produtor, ele se considera uma caixa de surpresas e a intenção do artista é manter o ouvinte cativado e surpreso ao incluir sessões diferentes durante toda a música, como o riff de guitarra presente no final da canção, tocada por Dio da banda Indigo.
O Portal Pop3 conseguiu uma entrevista com o artista, e, com muita honra, fui o encarregado de conversar com ele. Durante mais de uma hora, fiz (muitas) perguntas a respeito de suas canções e também de sua construção como artista. Caso ainda não conheça o som dele, saiba que suas músicas possuem tantos detalhes que nos causam a sensação de que precisamos ouvir repetidamente. Antes de começar a ler nosso bate-papo, deixo o link do recente single ,”Bambi”, uma linda composição, com produção do próprio artista. Confira abaixo!
MATHEUS: MANSUR, me chamo Matheus e é um prazer conversar contigo!
Já jogando uma pergunta complexa: imaginando que quem está lendo essa entrevista ainda não tenha sido atingido por seu som, como você definiria sua música?
MANSUR: Se fosse para definir a minha música em duas palavras, eu escolheria nostálgica e psicodélica.
Nostálgica na questão de que acho que sou uma manifestação de tudo que consumi e ouvi ao meu crescer, todas as músicas que eu faço hoje em dia remetem [o que consumi]. Não em questão de similaridades literais, mas uma homenagem à todas as referências que já me tocaram, de acordes que já me tocaram, já me emocionaram, de baterias que já me quiseram sentir muita coisa, e música sempre foi uma das coisas mais importantes para mim.
Eu cresci prestando atenção em música, eu gostava de ouvir música porque me fazia sentir coisas, e eu sabia que isso tinha um um um significado importante. Então, eu cresci ouvindo música com muito cuidado, muito carinho e muito respeito. E eu gosto de trazer isso nas minha músicas. Ao mesmo tempo que elas são músicas pop atuais, gosto de remeter essa coisa do antigo, porque foi o que eu cresci ouvindo e é o que eu consigo oferecer por conta da minha formação musical, então eu digo nostálgico nesse sentido.
E psicodélico no quesito de, ao mesmo tempo que eu adoro um esqueleto pop numa música – verso, refrão, segundo verso, segundo refrão, ponte, outro refrão -, eu gosto muito de experimentar com estruturas diferentes, e como isso pode afetar a experiência do ouvinte, né? Eu gosto de cativar as pessoas pelo inesperado, só que de forma muito sutil. Diria que minhas músicas são psicodélicas nesse sentido, porque eu não fico preso a um padrão musical. Mas ela é psicodélica principalmente pela forma como eu apresento o conteúdo lírico das canções, como utilizo os instrumentos e canto as minhas melodias. Eu trato a música como uma experiência, como se fosse um filme. Acho que tem que ter um começo, meio e fim, mas sempre um post twist ali. Não seguindo uma estrutura, eu consigo ter um espaço enorme para criar. E eu gosto de ser criativo, na composição e na produção. Eu gosto do inesperado.

(MANSUR/Divulgação)
MATHEUS: E como você definiria sua identidade artística?
MANSUR: Eu gosto de trazer essa coisa psicodélica, e ao mesmo tempo trabalhar com colagens e imagens “analógicas”. Gosto muito de ter um toque na questão visual, então aquela imagem que vocês veem é uma foto que foi impressa, uma foto que foi tirada para ser impressa e ter essa coisa do scanner em cima. O visual é algo que faz parte dos meus lançamentos, porque ele precisa falar com o meu som. Então eu diria que a minha música também é muito ligada ao nostálgico, porque ela tem aquela coisa do analógico, que remete ao passado afetivo, aquela coisa do scanner, das impressoras, mas também tem aquela psicodelia que eu acho que traz a graça e faz a criatividade florescer nas criações.
MATHEUS: Três palavras me despertaram curiosidade quando falou da sua própria música: “psicodélica”, “nostálgica” e “analógico”. Considerando essas três, quais são suas principais inspirações musicais, pensando em artistas ou décadas?
MANSUR: Falando sobre décadas, eu me inspiro muito na questão dos anos sessenta, como as músicas eram apresentadas, a mistura do português e inglês igual acontecia na bossa nova, que exportava muitos artistas e muitas canções no mercado afora. E sempre me interessou muito quando eu ouvia essas músicas que “pô, mas Garota de Ipanema eu conheço, mas já conhecia em inglês” – e depois via várias músicas com título em inglês, outras em português. Quando eu comecei a fazer música, pensei “por que não misturar os dois? Por que eu não fazer algo que brinca com com o inglês?”.
Sobre artistas, se eu pudesse escolher cinco artistas que me guiam por várias produções, que me criaram como artista, eu diria Gilberto, Shade, Lorde, Erykah Badu e Djavan. São os artistas que mais me deram um pouquinho da noção de como eu seria enquanto artista. E eles possuem uma coisa em comum: guiam as músicas de uma forma muito bonita, introduzindo elementos de maneira delicada, principalmente em composição. Eu acho que isso foi muito muito importante para mim. Me identifiquei com as músicas do Djavan desde criança, por serem melodias que todos os brasileiros sabem e cantam. Esse é o meu apego a música pop: é o tipo de música que me toca e realmente me dá euforia.
MATHEUS: Você citou que se identificava com Djavan desde criança e também vem desenvolvendo sua carreira desde a adolescência. Quando você percebeu que era possível ser um artista e desenvolver composições e produções próprias?
MANSUR: Bem, é uma pergunta um pouco difícil para mim, porque eu não lembro exatamente de ter esse clique de entender [sobre ser artista]. Eu acho que criação sempre foi uma coisa presente comigo, mas, quando eu comecei a estudar música, tocar instrumentos (bateria, violão e flauta), eu comecei a desenvolver um pouco daquela questão de criação porque, até meus onze, doze anos, eu não tinha muita ideia de que música era algo que era tão “fácil de criar”, sabe? O que era necessário era você saber tocar, né? Nunca tinha dado esse clique em mim.
E quando eu comecei a aprender uns instrumentos, eu comecei a entender que “se eu misturar essa nota com essa nota que não está nessa música – mas eu preciso ter a minha própria” ou “e se eu não fizer essa batida aqui na bateria e fizer aqui, ela vai mudar um pouco e eu posso aplicar isso numa música própria”, então a minha cabeça começou a funcionar quando eu comecei a estudar mesmo a música. E depois disso, eu migrei pro computador aos treze, quatorze anos e comecei a tocar esses instrumentos ali, só que em versão eletrônica, com um programa no computador. Me ajudaram a baixar e fuçar, e aí eu comecei a aprender a produzir sozinho.
MATHEUS: Depois de baixar o programa, como foram os passos seguintes na criação?
MASNUR: Eu sou extremamente autodidata nessa questão de produção. Nunca tive aula e nunca fiz cursos de nada relacionado a produção musical. Mas eu comecei a tocar e aprendi a compor em cima de forma bem natural. É engraçado, porque no começo era muito fácil criar notas, e era muito difícil ter uma letra ali, eu tinha muita dificuldade; não porque me faltava inspiração, mas porque eu escrevia muito e tinha muita vergonha de cantar aquilo em voz alta. Esse é um dos motivos pelos quais eu comecei a aprender a compor inglês. Eu fiz o inverso, normalmente começamos na língua materna e depois vamos para outro idioma, se for esse o desejo.
Quando comecei a escrever em inglês (porque eu produzia minhas músicas num computador em casa, e esse era o computador que minhas irmãs usavam também, então elas ficavam nesse quarto) e quando eu fazia minhas músicas, tinha um pouco de vergonha delas ouvirem e entenderem o que eu estava cantando, então eu resolvi começar a escrever em inglês, porque aí elas não entendiam e foi meio que como eu comecei a compor em cima das minhas produções. Depois disso, eu entendi que “poxa, eu acho que eu consegui ser artístico dessa forma”.
MATHEUS: Me identifico muito sobre produzir dividindo computador, é tenso demais! Foi uma época de muito estudo então, certo?
MANSUR: Eu dediquei muito tempo para estudar e me estudar como artista, o que eu queria ser. Eu tenho e vou ter muito orgulho das músicas que estou lançando agora, porque são canções que eu já tenho feito na minha cabeça – pois é assim que eu quero ser como artista. Eu fiquei muito tempo tentando montar o MANSUR. Eu montei e agora eu sou o MANSUR, e todas as músicas que eu produzo, canto e vou lançar são o resultado de muito tempo estudando minhas referências, estudando minha voz, meu estilo de composição. Então dentro disso tem muito estudo. Estudo pessoal mesmo. Eu me estudei bastante para poder fazer com que as músicas se tornassem vivas e tivessem capa, nome, letra e instrumental. Que fossem um pacote artístico completo.
processo de produção da minha música ‘Bambi’ 🤍 pic.twitter.com/2ATyoZaBw5
— MANSUR 🍓 BAMBI (@saintmansur) April 23, 2022
MATHEUS: Antes de falar das suas músicas, muitas pessoas (inclusive eu) te conheceram por meio de um TikTok em que você compartilhou o processo de produção de “Bambi”. Só no Twitter, este vídeo passou de 700 likes. Você sentiu que ele impulsionou sua música e fez mais pessoas conhecerem sua arte?
MANSUR: Sim, com certeza. Ainda sou um artista bebê engatinhando, e estou tentando buscar todos os meios para fazer com que todos vocês me ouçam. E eu gosto muito do TikTok como plataforma, gosto da comunidade e o tanto de gente nova e criativa que tem lá. Acho bem inspirador, porque amo ver jovens fazendo coisas, e isso sempre me aproximou da plataforma na questão de conteúdo. Pensei: “meu, a única coisa que eu sei fazer bem na minha vida mesmo são minhas músicas, então vou compartilhar isso com a galera”. E este foi o primeiro vídeo dessa série que eu fiz. Mas estou gravando mais conteúdo no momento, e em breve dividirei com vocês.
Quando postei [este vídeo] lá, tive uns trezentos ou quatrocentos likes, e no Twitter, que eu repostei, tive mais de setecentos. É muito louco, né? Meio inusitado. Mas chegou em muitas pessoas, inclusive em você, e conseguiram me ver não só como um produto pronto, mas conseguiram acompanhar ali, naquele vídeo curtinho, como que foi até chegar [no resultado da canção]. Porque quando você vê uma música ou um filme, qualquer arte feita, você não consegue muito dividir aquilo em processo. No começo, muitas pessoas desistem de fazer arte porque elas não conseguem ter a visão final, e eu acho que é extremamente importante você saber que o que você está fazendo, nunca vai ter um resultado mediato: serão camadas e terão processos.
Tem dias que você vai criar muita coisa sobre uma música, e no outro dia você não vai criar nada. Tem que dar um pouco de atenção a esse processo de composição e da produção, e eu gostei de documentar esse passo a passo. Enfim, [o vídeo no Tik Tok] trouxe bastante visibilidade e sinto a diferença do antes e depois [da canção]. O que me deixou muito contente e feliz, porque era a minha intenção fazer com que a galera me ouvisse e prestasse atenção no que eu estou cantando e fazendo.
MATHEUS: Achei incrível seu vídeo. Acredito que ele deu uma dimensão muito maior do que a música pronta, pois você passa a se atentar aos pequenos detalhes, como o som da natureza. Mas “Bambi” não é a sua única música com esses pequenos detalhes importantes: você também possui “Palmistry” na discografia. Qual das duas você indicaria para o pessoal que está lendo conhecer primeiro, e por quê?
MANSUR: Eu acho que essas duas músicas são do mesmo universo, elas são do mesmo projeto. Se você é uma pessoa que gosta mais de música pop, eu indicaria “Palmistry” por ela ter uma roupagem mais pop, por ter um elemento de bateria e ser um pouco mais parecida a um reggaeton soft, músicas latinas e atuais. Ela é mais doce, uma música muito bonita, com sons muito delicados, uma música brilhante. Caso você seja fã de R&B e de música brasileira, eu recomendaria “Bambi”, porque é a junção perfeita de bossa nova e anos oitenta. Tem flautas e bateria da bossa nova junto com aquela aquele toque romântico. Para geral eu indicaria “Bambi”, porque eu trago muitos elementos. Ela diz bastante sobre minhas influências e como quero ser como artista.

(MANSUR/Divulgação)
MATHEUS: Eu gostei das duas igualmente, então não opinarei qual as pessoas devem ouvir (risos). Falando individualmente de cada canção, vou começar com “Palmistry”, pois ela foi lançada primeiro e em um período turbulento da pandemia. Pode contar como foi o processo de desenvolvimento da canção? Você estava em isolamento na época?
MANSUR: Eu produzi e compus “Palmistry” em fevereiro de 2021. Foi num dos momentos mais difíceis da pandemia. A gente tinha noção da gravidade, tínhamos consciência do que estava acontecendo. Em fevereiro, eu comecei a sair um pouco mais porque comecei a trabalhar na época, e foi muito complicado sair de um grande isolamento. Eu não saía de casa para quase nada, só para coisas extremamente necessárias. As pessoas usando máscara, não conseguia ver ninguém, não conseguia abraçar, não conseguia encontrar meus amigos e ficava preocupado de levar esse vírus para casa quando voltasse. Era uma uma constante preocupação.
E foi aí que nasceu “Palmistry”. Ela é uma música muito especial para mim, porque é sobre uma manifestação e não sobre ninguém específico. Ela é só de uma pessoa que eu fantasiei na minha cabeça para representar essa falta de toque que eu tinha e gostaria de ter. Esse amor que ultrapassa todas as a minha assertividades, que ultrapassa tudo. É uma uma música muito leve, muito bonita, muito brilhante, e eu só consegui ter noção do que eu tinha feito quando finalizei. Eu olhei a letra, vi a música e entendi que embalei todas essas questões que estavam acontecendo de uma forma bonita, bastante pop e cativante. Decidi que seria a primeira música que eu lançaria. Tenho um carinho muito grande por essa música, é o meu bebê, a primeira produção que botei no mundo com a minha identidade e com o que eu me considero enquanto artista.
MATHEUS: Ela é ótima! Já imagino sendo uma trilha de séries como Heartstopper, ou aquela canção num ápice romântico de uma pista de dança. Você comentou sobre ter outras músicas produzidas, mas você considera que “Bambi” dá continuidade ao que iniciou com “Palmistry”? Pode nos contar mais sobre a concepção e o que a música significa?
MANSUR: Ela é sobre se apaixonar. É sobre o lado positivo da paixão. “Bambi” é uma música sobre se apaixonar com uma visão muito poética, mas também com uma pitada de realidade ali, da forma que a gente realmente se apaixona. Porque nem tudo são mil maravilhas, né? Principalmente no romance. “Palmistry” fala sobre manifestar um amor que ultrapassa todas as todas as crenças, sentimentos céticos e racionalidades, enquanto “Bambi” é uma música mais fantasiosa.
Traz [referência] do filme Bambi, mas também com o significado do porque ser Bambi é um pouco cruel. Sinto que sou o [personagem] Bambi e que, ao invés da minha mãe ter levado um tiro, sou eu. E este tiro seria basicamente a sensação de se apaixonar por alguém. “Palmistry” e “Bambi” são duas músicas que falam sobre tópicos parecidos, mas com visões muito diferentes. Uma é extremamente mágica de forma bonita e simbólica, e a outra mágica por ser lúdica, mas também por ser um pouco mais cruel. “Bambi” é sobre uma pessoa que eu sonhei, acordei e escrevi. Eu “vomitei” a canção. Tinha uma base feita para uma ideia do que eu queria para uma música R&B um dia, e no dia seguinte eu estava escrevendo.
Acho que o que liga muito as duas produções é a sonoridade, sobre como quero me apresentar enquanto artista. Acho que cada música tem um universo próprio. Eu gosto que as pessoas vão ouvir as duas e terão características muito fortes na minha composição, na forma como eu apresento os tópicos, os assuntos discutidos, o que eu vou desenrolar nelas, mas cada uma com uma roupagem muito diferente, mas que ainda assim carrega minha assinatura. E é um dos resultados do que eu disse no começo da entrevista, sobre eu ter me estudado muito tempo antes de lançar essas músicas.

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MATHEUS: Talvez “Bambi” seja minha favorita. Fiquei muito impressionado com as referências, e também pela versão final da música. Sempre fico no repeat para captar todos os detalhes. Acho que posso presumir que seu futuro contará com músicas de diversos estilos e letras, estou correto? (risos). Para fecharmos esse papo, quais são seus planos para o futuro? Podemos esperar por um EP, álbum, videoclipes?
MANSUR: Sim, eu acho que vocês podem esperar tudo de mim, e como disse, eu sou um bebê engatinhando minha carreira artística, mas tenho muitas ideias e muita gente que acredita em mim. Estou no processo de finalização de uma mixtape que pretendo lançar este ano, além de um videoclipe que já estou começando a desenhar. E estou ansioso para entregar esse esse projeto. Quero “vomitar” para vocês e mostrar tudo que venho trabalhando todos estes anos. Você citou sobre músicas com diversos estilos e letras, e é isso que vocês podem esperar. Eu vou brincar com R&B, com música pop, anos oitenta, bossa nova e música eletrônica. Vai ser muito especial isso.
MATHEUS: Já aguardo ansiosamente sua mixtape, e te desejo um futuro de muito sucesso e realização profissional e pessoal. Muito obrigado por topar fazer esta entrevista!
MANSUR: Nossa, eu que agradeço. É a primeira entrevista que eu dou sobre as minhas músicas. Estou muito feliz com o convite. E muito obrigado por me dar espaço para falar sobre minhas experiências, sobre o meu futuro. Fico muito feliz de contar com o apoio de vocês nessa jornada. Muito, muito, muito obrigado!
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Entrevistador: Matheus Soares
Revisão: Carlos Eduardo
Revisão Final: João Schiavo