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Confira nossa lista dos 13 melhores discos internacionais de 2022 até agora!

Reunimos os 13 discos mais interessantes numa lista disputada para esse primeiro semestre de 2022 que juntam artistas como: FKA Twigs, Beach House, Kendrick Lamar e outros

Publicado em 12 de julho de 2022, por Listas Musicais

Pensando nas centenas de discos internacionais já lançados esse ano, o Portal Pop3 decidiu reunir alguns dos que mais chamaram atenção dos redatores para formar um artigo com os melhores lançamentos do nosso primeiro semestre! Confira logo abaixo!

MOTOMAMI — Rosalía

É impossível que o último disco da mais nova latina Rosalía ficasse de fora. Mesclando gêneros e samples inusitados, a artista  criou uma obra prima em MOTOMAMI, abordando a fama, estética e muita intimidade, apesar de parecer totalmente vazio de significados. É possível falar sobre algo sério em uma faixa que fala sobre frango teriyaki?

MOTOMAMI é a brilhante representação da complexidade e estilo de Rosalía (Review)

Faixas que você tem que conhecer: “SAOKO”, “MOTOMAMI” e “CANDY”.

—Carlos Bueno

Dawn FM — The Weeknd

Em Dawn FM, Abel expande a proposta de seu álbum anterior e mergulha ainda mais no pop dos anos 80 com uma produção vigorosa e encorpada. Ao som de sintetizadores ele canta sobre amor, drogas e morte de forma melancólica e niilista, mas, ao mesmo tempo, sensual e apaixonada, construindo seu melhor projeto até agora.

Faixas que você tem que conhecer: “Gasoline”, “Out of Time” e “Here We Go… Again (feat. Tyler, the Creator)”

—Lucas Ricci

 

CRASH — Charli XCX

A cantora britânica faz o que ela tem vontade de fazer, seja surfar na onda das tendências do pop ou ir contra elas. Em CRASH ela presta a sua própria homenagem à música pop, repaginando clássicos e os trazendo para atualidade com ajuda de diversos produtores notáveis.

CRASH de Charli XCX é mais uma prova de sua evidente versatilidade (Review)

Faixas que você tem que conhecer: “Move me”, “Beg For You (feat. Rina Sawayama)” e “Lightning”.

—Lucas Ricci

Harry’s House — Harry Styles

Como um artista consolidado que não precisa mais provar sua capacidade, ele cria um álbum onde está confortável em explorar diversos estilos, misturando ritmos dançantes com ambientes reconfortantes e letras profundas. São composições que mostram o que o artista estava com vontade de criar, sem se preocupar com o que seria necessário produzir para se destacar.

Harry’s House é o ambiente confortável de um artista consolidado (Review)

Faixas que você tem que conhecer: “Late Night Talking”, “Little Freak” e “Matilda”.

—Victoria Vischi

Three Dimensions Deep — Amber Mark

Até o momento 2022 tem sido um ótimo ano para o R&B, parte desse crédito se deve a Amber Mark. Em seu esperado debut, a cantora mostra domínio sobre o gênero e sua arte. Amber se apropria de elementos clássicos do R&B e leva eles um passo além de onde geralmente ficam. Com uma performance vocal incrível e um instrumental vívido, esse disco é apenas o começo de um próspero caminho musical. De vez em quando me pego pensando no solo de guitarra presente nos segundos finais de “What It Is” e fico admirado.

Faixas que você tem que conhecer: “What It Is”, “FOMO” e “Bliss”.

—Lucas Ricci

Ants From Up There — Black Country, New Road

Amadurecendo depois de um ótimo debut, a banda inglesa produziu um dos melhores discos do ano carregando todas as influências de cada um de seus membros com 58 minutos. Cheio de metáforas, instrumentações inusitadas e combinações que não parecem dar nada certo, Black Country, New Road em 10 faixas mostram que ainda é possível produzir um rock que seja interessante e majestoso. A saída do vocalista Isaac Wood, deixa o disco ainda mais interessante e único.

Ants From Up There, de Black Country, New Road, é uma triste e épica narrativa cheia de significados (Review)

Faixas que você tem que conhecer: “Bread Song”, “Concorde” e “Haldern”.

Carlos Bueno

Dragon New Warm Mountain I Believe You — Big Thief

Ao longo de mais de uma hora de duração Dragon New Warm Mountain I Believe In You traz um folk rock apaixonado, melancólico e até brincalhão. O disco consegue criar uma atmosfera bucólica e natural através de sua composição e produção mesmo em seus momentos mais ousados. O projeto conta ainda com uma performance vocal despojada e vulnerável que dá vida a letras poéticas e íntimas.

Faixas que você tem que conhecer: “Change”, “Red Moon” e “Simulation Swarm”.

—Lucas Ricci

 

Mr. Morale & The Big Steppers — Kendrick Lamar

Honesto, pessoal e intenso, o mais recente disco de Kendrick Lamar abocanha facilmente o título de melhor produção do ano. Com experimentações sonoras em meio a letras que parecem páginas de um diário, o rapper captou de forma única sua essência enquanto cidadão e formador de pensamento, trazendo luz em questões como racismo, paternidade, religião, casamento e os problemas do patriarcado.

“Mr. Morale & The Big Steppers” prova a grandeza e a excelência de Kendrick Lamar (Review)

Faixas que você tem que conhecer: “United In Grief”, “Purple Hearts” e “Mother I Sober”.

—João Schiavo

Big Time — Angel Olsen

A cantora que sofreu mais que jesus nos últimos anos, lidando com a perda de seus pais, a descoberta sobre ser queer e todas as suas questões existenciais, compilou tudo isso num disco só. O disco mexe com o espaço temporal e a forma que a artista enfrentou suas dores de uma maneira única e muito simbólica.

Big Time de Angel Olsen é um compilado de dor e amor, ao longo de uma viagem entre o passado, presente e futuro (Review)

Faixas que você tem que conhecer: “All The Good Times”, “Big Time” e “Chasing The Sun”.

—Carlos Bueno

painless — Nilüfer Yanya

É possível que o processo de amar não seja dolorido? Considerando o que Nilüfer tem a dizer, creio que a resposta seja não. Em seu segundo álbum a cantora e compositora britânica consegue expressar com clareza sentimentos de amor em diversas reverberações, a paixão, o desejo, a perda e o fracasso. Seu maior destaque se dá em colocar suas emoções na mesa de forma objetiva sem perder a emotividade, escrevendo em versos pequenos de linguagem simples, mas que atravessam como as mais sentimentais poesias.

Faixas que você tem que conhecer: “try”, “stabilise”, “midnight sun”.

—Lucas Ricci

CAPRISONGS — FKA Twigs

Depois de um disco cheio de depressão como o MAGDALENE, a cantora se reinventou em sua mixtape que também trata sobre amor, mas dessa vez se valorizando. O disco conta com diversos featurings e faixas animadas — coisas que faltavam na discografia da artista além de contar com vários clipes e dancinhas.

CAPRISONGS reflete a criatividade de FKA Twigs (Review)

Faixas que você tem que conhecer: “meta angel”, “oh my love” e “papi bones (feat. shygirl)”.

—Carlos Bueno

HYPNOS — Ravyn Lenae

Lançado em maio deste ano, “HYPNOS” é o álbum debut de Ravyn Lenae. Se estivesse numa festa dedicada ao R&B dos anos 90, as faixas do álbum soariam para mim com hits da época, mas pensando “ué, como nunca ouvi isso antes?”. Mas além do tom nostálgico, seu som é atual e perfeito para quem gosta de Chlöe (e ChlöexHalle), SZA e FKA Twigs.

Faixas que você tem que conhecer: “Xtasy”, “M.I.A.”, “Skin Tigh (feat. Steve Lacy)”.

—Matheus Bortoli

 

Once Twice Melody — Beach House

Pela primeira vez produzido apenas pelos Beach House, o oitavo disco da banda proporciona o que há de melhor em seus álbuns anteriores e sem parecer uma repetição. O disco é dividido em 4 capítulos e tem quase 1h30 e soa como um longo sonho. É uma trilha sonora para se sentir nas nuvens. As produções encaixam os vocais perfeitamente com cada batida dos delicados instrumentos que tornam Once Twice Melody um dos melhores discos do ano.

Faixas que você tem que conhecer: “Once Twice Melody”, “Hurts to Love”, “Only You Know”.

—Carlos Bueno

 

E aí, o que você achou da lista? Seu álbum favorito ficou de fora?

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Apaixonado por música e viciado em last.fm. Amo cinema e o mundo pop no geral. Ah, e também sou biólogo.