The Witcher: A Origem – veja diferenças e semelhanças com a série original
O que o spin-off The Witcher se diferencia da série original?
Publicado em 29 de dezembro de 2022, por Vanessa Freitas • Artigos, Séries e TVThe Witcher — A Origem é a nova aposta de série fantasia da Netflix. Ela é um spin-off de The Witcher também da Netflix. A série original conta a história de Geralt de Rívia em sua busca por caçar os monstros de outros mundos e dimensões. Em paralelo, como espectadores, passamos a conhecer também Yennefer de Vengerberg e Ciri de Sintra, dois outros grandes arcos da série. No entanto, o spin-off é sobre anos antes dos acontecimentos da série de origem. Nela, o foco está no surgimento e na criação do primeiro Bruxo e na colisão dos vários mundos que existem nesse universo.
Diferenças
Em primeiro lugar, é preciso discutir a forma, The Witcher — A Origem se diferencia da série original em sua forma. Ela é uma minissérie de 4 episódios relativamente curtos para quem acompanhou House of the dragon e Lord of Rings rings of power — as duas apostas de outras plataformas: HBO e Amazon Prime, respectivamente.
Em segundo lugar, no spin-off acompanhamos personagens diferentes do original. Aliás, o único que está literalmente conectado ao universo que conhecemos do Bruxão é o Bardo. Ele, no que lhe concerne, faz o papel do espectador ao ser convidado a ouvir a história dos 7 guerreiros que deram origem ao primeiro Bruxo.

(Netflix/reprodução)
Em terceiro lugar, a narrativa é centrada nos elfos e suas lutas. Diferente do universo conhecido, neste trecho da história, os humanos ainda não chegaram ao continente. Assim, vemos menos espécies diversificadas, menos monstros e — até mesmo — menos magos, embora também tenha alguns.
Em quarto lugar, diferente da série original, no spin-off não temos sobreposição de tempo. A história se passa, quase, inteiramente linear. Isso pode ser uma vantagem para os espectadores que não gostam de viagem no tempo, ou sobreposição de linhas temporais.

(Netflix/reprodução)
Semelhanças
Em primeiro lugar, trata-se, obviamente, do mesmo universo. Logo, o que conhecemos de cultura, língua e costumes são os mesmos. Para os fãs do universo, vale muito a pena esse reencontro com esse mundo mágico.
Em segundo lugar, a história é permeada por canções. O bardo e seus derivados têm um papel fundamental na manutenção da cultura e conhecimentos passados oralmente. Assim, para quem não conseguiu esquecer a Dê um trocado pro seu Bruxo (Toss a Coin to your Witcher), encontramos uma nova canção também importante para a narrativa e tão bela quanto: A rosa negra do deserto (The Black Rose).
(Netflix/reprodução)Em terceiro lugar, os personagens são tão cativantes quanto os originais, ou quase tão cativantes. Apesar do pouco tempo de trama, os personagens são os ponto mais forte da história. Eles trazem conflitos individuais e o traumas mal resolvidos do passado. Dessa forma, não é difícil se conquistado por eles.
Em quarto lugar, as duas histórias encantam, claro que The witcher é mais completa — sobretudo — a primeira temporada. No entanto, é uma boa série para os apaixonados por fantasia.